Vereadores discutem papel da imprensa em Lagarto

por admin publicado 21/12/2012 10h15, última modificação 11/06/2015 08h55
Marta da Dengue deu início às discussões sobre o assunto, repudiando supostas insinuações de cunho discriminativo feitas através de uma emissora local

Os vereadores aproveitaram seus pronunciamentos na tribuna da Câmara Municipal de Lagarto, em sessão na manhã desta quinta-feira (4), para discutirem o atual trabalho da imprensa radiofônica lagartense e seu papel diante da política. Alguns exemplificaram casos ocorridos esta semana em emissoras de rádio.

Marta da Dengue (PP), secretária da mesa na Casa, deu início às discussões sobre o assunto, repudiando supostas insinuações de cunho discriminativo feitas através de uma emissora local. "Qualquer pessoa está sujeita a defeito físico. Cobre da prefeitura em relação à segurança, à saúde, mas não denegrindo a imagem de ninguém. Isso não chega a lugar nenhum", repeliu a vereadora, afirmando que apresentadores de programas de rádio não podem dar espaço a esse tipo de situação.

Fábio Frank (PCdoB) também se mostrou contra ao posicionamento jornalístico do qual repudiou Marta. "Vamos ver essa questão da vida pessoal. Na eleição passada, ‘até as coisas que aconteciam na casa do prefeito passado' eram ditas", criticou o comunista.

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Por outro lado, ele preferiu destacar ouvintes que fazem denúncias ou reclamações nas emissoras. "Às vezes têm pessoas que ligam para denegrir a imagem do outro, mas não quer dizer que o locutor tenha culpa. Infelizmente essa é a política de Lagarto, que eu reprovo", reafirmou o vereador.

Já Carlos da Brasília (PT), aconselhou procurar a Justiça em caso de ofensas pessoais. "O ‘cabra' que está ofendido tem de ir à Justiça. Independente do programa, a gente sabe que não é de hoje. Todos sabem quem são os donos das rádios em Lagarto, para defender ou para acusar", opinou o petista.

"A mídia é uma faca de dois gumes. Ela corta e ela amacia. Hoje estão recebendo o veneno na mesma moeda", filosofou Carlos em relação à situação.

Exemplos foram dados para ilustrar programas de alguns veículos de comunicação locais. "Um conselheiro tutelar chegou a me agredir, e veicularam inverdades em emissoras de rádio. Ele disse que eu tinha caído, mas não foi verdade", falou Enilton da Farmácia (PMDB), lembrando um fato veiculado com seu nome e botando em cheque a credibilidade das informações transmitidas.

Para isso, Gilberto da Farinha (PP) propôs uma mudança de pauta na programação jornalística de determinadas emissoras. "Os radialistas são muito importantes, mas os assuntos tem que ser melhores escolhidos", sugeriu.

Fonte: Portal Lagartense